Por Marcos Terena - Via Facebook
"Domingo eu vou ao Maracanã, Torcer pelo time que sou fã....." - assim dizia um velho samba em alusão ao ex-Templo do Futebol ou o Maior Estádio do Mundo....
Durante a Rio-92 organizamos o maior evento mundial sobre meio ambiente, a Kari-Oca. Tudo nasceu ali junto ao Maracanã, na praça das Bandeiras onde sempre, até hoje, tem enchente. Talvez o engenheiro do branco achou que o asfalto seria mais forte que a água de um rio que também se chama Maracanã...
Agora as vésperas da Copa do Mundo, Cabral reaparece (sempre trapalhão - o de ontem e o de hoje), tentando destruir outro templo, o templo da memória, da cultura indígena que antes abrigava o Museu do Índio. Cabral não conhece a força do Índio. Não é uma força física, é uma força que vem com o canto, a dança e o soar das maracás. É a força espiritual....
Foi no Rio de Janeiro, que surgiu o maior movimento indígena de toda a história: a Confederação dos Tamoios, e para apagar essa parte da história do povo carioca, construíram de frente pro mar no Flamengo uma Pirâmide em homenagem ao maior matador dos Tamoios, Estácio de Sá.
Dia 20 de Janeiro é o aniversário do Rio de Janeiro.
Mais do que nunca é preciso juntar as forças do negro, do branco e do Índio. Essa luta representa o espírito do Kari-Oca que canta o morro, a favela, a zona sul sob o olhar do Cristo Redentor.
O prédio do antigo Museu do Índio não é apenas um prédio velho. Ele representa o Memorial do Índio no Rio de Janeiro. Deve ser parte da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016, como símbolo do respeito as primeiras nações e a Mãe Terra.
Nós Indígenas vamos ser partes desses dois eventos no Brasil para ensinar que antes de competir, é preciso celebrar.
...CABRAL, CAI NA REAL: ÍNDIO TAMBÉM É GENTE...PERGUNTE AO SEU PAI!!!
MARCOS TERENA - é fundador do Ministério da Cultura no Brasil - 1985
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