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Enio Mainardi
Se pudéssemos, falo pela maioria dos que conheço e convivo, iríamos embora daqui.
Largar mão, vender tudo e recomeçar a vida em outro lugar, outro país. Aqui não dá mais.
Viramos filme de zumbi, daqueles infelizes meio-mortos que só podem ser abatidos com tiro na cabeça. E nos arrastamos nessa agonia, infinitamente, tentando manter um mínimo de sanidade mental, dentro dos nossos guettos. Cada um teu seu ponto de fervura, seu motivo-limite particular para desistir deste país que vai adoentando cada dia mais. Este é o lugar onde nascemos e fomos criados. Nossa Pátria.
Aprendemos a cantar o hino nacional, mesmo sem entender direito aquela letra absurda. Vemos o dístico "ordem e progresso" escrito na bandeira e temos vergonha daquele slogan, que transformou o pendão nacional num outdoor de mau gosto e mentira. Hoje não sabemos mais nem quantas estrelinhas representam quantos estados em nossa bandeira nacional.
Projetos de lei pipocam no congresso querendo fracionar o território brasileiro em mais e mais estados, buscando cargos, comissões, burocracia - para gerar ainda mais corrupção.
O estado brasileiro não me representa, tenho horror dele, odeio os seus políticos, nem sei mais por onde começar minha lista de enormes chateações e desgostos.
Este pais virou uma propriedade de gente de 2a., nós todos sendo tocados que nem boiada na direção do matadouro.
Minha razão pessoal por me sentir tão alquebrado e desiludido, hoje, neste minuto, foi provocada pela notícia de que o general Peri, supremo comandante das Forças Armadas, está hesitando em revogar a medalha do Pacificador outorgada ao Genoíno por medo de uma reação raivosa da Dilma. Nem vou amaldiçoar a covardia e oportunismo de nossos homens públicos.
Quero então, aqui, neste momento histórico, me levantar da mesa do computador e bater continência ao ilustre General.
Muito obrigado por confirmar, ainda outra vez, minha vontade de me tornar um imigrante.
A outra alternativa é fazer que nem a Dilma: partir para a guerrilha.
Fonte: E-mail - MPA.
O Povo Brasileiro ainda não entendeu que quem manda na verdade é o voto. Use as urnas para depositar esperança, não as use como latrina.
ResponderExcluirIsso aí, Lili. Valeu!!! Obrigado.
ExcluirNamastê.
Concordo com tudo que está escrito neste texto e gostaria também de fazer parte dos corajosos imigrantes que aproveitaram o famoso "slogan" - BRASIL AME-O OU DEIXE-O....levando ao pé da letra, se aventuraram por outras terras, onde estão até hoje, tendo uma convivencia com mais qualidade de vida junto aos seus familiares. Mas, se aparecer qualquer oportunidade, não hesitarei em tomar iniciativa, caso eu sinta que vale à pena!!!
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, Charles. Sei de quem você está falando. Aquela nossa colega de trabalho que foi pra América, se deu bem e nunca mais voltou. Grande Lúcia.
ExcluirNamastê.
Eu nunca tive dúvidas de que ela estava certa, Charles.
ResponderExcluirEu também, nunca tive dúvidas da iniciativa dela, Mr. Lemos!!! Ela e o noivo, foram embora naquela boa época para a terra do Tio Sam!!!
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