Segundo a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, Gisele Bündchen de calcinha e sutiã infringiu a Constituição. “Com tantas meninas estupradas por aí, a ministra Iriny decidiu que o problema da mulher é Gisele Bündchen” - diz o colunista Augusto Nunes , falando do tema. Um comercial onde a modelo - anunciando a lingerie Hope - sugere que a mulher brasileira use sua sexualidade para enfrentar os problemas do dia a dia no casamento, está sendo alvo de censura pelo governo Dilma.
Gisele despertou a ira da ministra de maus bofes. Divulgação |
Fontes:Portal IG, Lala Boutique, Moda IG, Revista Época, Blog do Noblat, Refrescante, Coluna do Augusto Nunes, Hope Lingerie, BBC Mundo
A notícia de que a Secretaria de Políticas para as Mulheres, comandando pela ministra Iriny Lopes, pediu oficialmente ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e ao diretor na Hope Lingerie, Sylvio Korytowski, a suspensão da propaganda da Hope, protagonizada pela modelo Gisele Bündchen, é uma asneira monumental.
Fosse vivo, Stanislaw Ponte Preta, como era conhecido o jornalista Sérgio Porto, certamente coletaria essa notícia para estrelar o seu “Festival de Besteira que Assola o País – FEBEAPÁ”, o debochado anuário publicado nos anos 60, que coletava sandices praticadas pelas autoridades.
Segundo a ministra, desde que o comercial foi ao ar, no último dia 20, a ouvidoria do órgão tem registrado reclamações:
"A propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. Também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os arts. 1° e 5° da Constituição Federal", diz nota divulgada pela secretaria.
O mofado e equivocado gesto político, é uma piada em todos os sentidos. Em nada vai ajudar qualquer mulher a deixar de se sentir objeto sexual. Só fez aumentar a visibilidade do anuncio, que ganhou fama e repercussão internacional, com a ajuda da Ministra.
A agencia Giovanni+Draftfcb, responsável pela criação da peça publicitária, deve estar agradecida e eufórica com esse inesperado reforço governamental: tudo que um anunciante e uma agência sonham é que seus anúncios tenham repercussão.
Ruth de Aquino colunista de ÉPOCA, comenta com bom humor que desconfia que “a Hope, marca da lingerie, tenha contratado as mulheres de Dilma para bombar a campanha. O anúncio com a modelo mais bem paga do planeta virou uma sensação. Em inglês, francês, italiano, espanhol. A ameaça de censura do governo rodou o mundo. Vídeos legendados em diversos idiomas mostram Gisele no duplo papel. A esposa recatada. E a gata provocante. Tudo para vender lingerie... para as mulheres.”
E acrescenta:
”Acho o anúncio divertido, leve, maroto. Não me senti ofendida. E olha que sou chefe de família, como 30% das brasileiras. Fico boba com a falta de humor e rebolado da tal secretaria do governo. A nota de repúdio ao Conar, conselho que regulamenta a publicidade, usa uma linguagem pesada como a burca”. “... Ah, falta explicar que o governo recebeu 15 – quinze! – queixas de telespectadores indignados com a publicidade. Uma multidão. Por isso, a ministra Iriny Lopes foi à luta contra a lingerie incorreta.
Fosse vivo, Stanislaw Ponte Preta, como era conhecido o jornalista Sérgio Porto, certamente coletaria essa notícia para estrelar o seu “Festival de Besteira que Assola o País – FEBEAPÁ”, o debochado anuário publicado nos anos 60, que coletava sandices praticadas pelas autoridades.
Segundo a ministra, desde que o comercial foi ao ar, no último dia 20, a ouvidoria do órgão tem registrado reclamações:
"A propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. Também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os arts. 1° e 5° da Constituição Federal", diz nota divulgada pela secretaria.
O mofado e equivocado gesto político, é uma piada em todos os sentidos. Em nada vai ajudar qualquer mulher a deixar de se sentir objeto sexual. Só fez aumentar a visibilidade do anuncio, que ganhou fama e repercussão internacional, com a ajuda da Ministra.
A agencia Giovanni+Draftfcb, responsável pela criação da peça publicitária, deve estar agradecida e eufórica com esse inesperado reforço governamental: tudo que um anunciante e uma agência sonham é que seus anúncios tenham repercussão.
Ruth de Aquino colunista de ÉPOCA, comenta com bom humor que desconfia que “a Hope, marca da lingerie, tenha contratado as mulheres de Dilma para bombar a campanha. O anúncio com a modelo mais bem paga do planeta virou uma sensação. Em inglês, francês, italiano, espanhol. A ameaça de censura do governo rodou o mundo. Vídeos legendados em diversos idiomas mostram Gisele no duplo papel. A esposa recatada. E a gata provocante. Tudo para vender lingerie... para as mulheres.”
E acrescenta:
”Acho o anúncio divertido, leve, maroto. Não me senti ofendida. E olha que sou chefe de família, como 30% das brasileiras. Fico boba com a falta de humor e rebolado da tal secretaria do governo. A nota de repúdio ao Conar, conselho que regulamenta a publicidade, usa uma linguagem pesada como a burca”. “... Ah, falta explicar que o governo recebeu 15 – quinze! – queixas de telespectadores indignados com a publicidade. Uma multidão. Por isso, a ministra Iriny Lopes foi à luta contra a lingerie incorreta.
Uma das perigosas calcinhas usadas no anúncio. |
Os filmetes mostram Gisele Bündchen, de lingerie e salto alto, seduzindo seu homem no comercial de TV. A modelo dá más notícias para o marido. “Amor, mamãe vem morar com a gente.” “Estourei seu cartão de crédito.” “Bati com seu carro.” Gisele séria, de vestido comportado. E sensual, de calcinha e sutiã. “Você é brasileira, use seu charme”, diz a publicidade.
Augusto Nunes na sua coluna resume a ópera:
Em 31 de outubro de 2007, uma menina com 15 anos, 1m50 de altura e 38 quilos foi presa por tentativa de furto numa casa de Abaetetuba, cidade paraense a quase 100 quilômetros de Belém. Durante o interrogatório, declarou a idade à delegada de plantão Flávia Verônica Monteiro Teixeira. Por achar o detalhe irrelevante, a doutora determinou que fosse trancafiada na única cela do lugar, ocupada por homens. Já naquela noite, e pelas 25 seguintes, o bando de machos se serviu da única fêmea disponível.
Depois de 10 dias de cativeiro, a garota foi levada à sala da juíza Clarice de Andrade. Também informada de que a prisioneira tinha 15 anos, a segunda doutora da história resolveu devolvê-la à cela. A descoberta do monumento ao absurdo não reduziu a força do corporativismo criminoso: por decisão do Tribunal de Justiça do Pará, ficou estabelecido que o comportamento da juíza Clarice não merecia qualquer reparo. Meses mais tarde, a magistrada foi punida com a aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma inutilidade inventada pelo governo Lula, não deu um pio sobre o caso.
O pesadelo ocorrido em 2007 foi reprisado há três semanas na colônia penal agrícola Heleno Fragoso, que abriga 320 condenados em Santa Isabel do Pará, a 70 quilômetros de Belém. Desta vez, de novo com a conivência de funcionários da instituição, uma brasileira de 14 anos ficou quatro dias em poder de cinco presos. “Eu e outras duas meninas que ficaram lá também”, informou a garota em 19 de setembro. “Lá dentro eles obrigaram a gente a usar droga e a beber. Eles esqueceram a porta aberta, porque lá eles deixam a porta trancada. Foi quando consegui fugir”.
”A Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma inutilidade mantida por Dilma Rousseff, não deu um pio sobre o caso. Não se sabe qual é a posição que meninas violentadas em cadeias ocupam no ranking de prioridades de Iriny Lopes, ministra-chefe da secretaria”.
”O que o país acaba de descobrir é que a lista é encabeçada pelas peças publicitárias da Hope Lingeries protagonizadas por Gisele Bündchen”. – Conclui o colunista Augusto Nunes
Em 31 de outubro de 2007, uma menina com 15 anos, 1m50 de altura e 38 quilos foi presa por tentativa de furto numa casa de Abaetetuba, cidade paraense a quase 100 quilômetros de Belém. Durante o interrogatório, declarou a idade à delegada de plantão Flávia Verônica Monteiro Teixeira. Por achar o detalhe irrelevante, a doutora determinou que fosse trancafiada na única cela do lugar, ocupada por homens. Já naquela noite, e pelas 25 seguintes, o bando de machos se serviu da única fêmea disponível.
Depois de 10 dias de cativeiro, a garota foi levada à sala da juíza Clarice de Andrade. Também informada de que a prisioneira tinha 15 anos, a segunda doutora da história resolveu devolvê-la à cela. A descoberta do monumento ao absurdo não reduziu a força do corporativismo criminoso: por decisão do Tribunal de Justiça do Pará, ficou estabelecido que o comportamento da juíza Clarice não merecia qualquer reparo. Meses mais tarde, a magistrada foi punida com a aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma inutilidade inventada pelo governo Lula, não deu um pio sobre o caso.
O pesadelo ocorrido em 2007 foi reprisado há três semanas na colônia penal agrícola Heleno Fragoso, que abriga 320 condenados em Santa Isabel do Pará, a 70 quilômetros de Belém. Desta vez, de novo com a conivência de funcionários da instituição, uma brasileira de 14 anos ficou quatro dias em poder de cinco presos. “Eu e outras duas meninas que ficaram lá também”, informou a garota em 19 de setembro. “Lá dentro eles obrigaram a gente a usar droga e a beber. Eles esqueceram a porta aberta, porque lá eles deixam a porta trancada. Foi quando consegui fugir”.
”A Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma inutilidade mantida por Dilma Rousseff, não deu um pio sobre o caso. Não se sabe qual é a posição que meninas violentadas em cadeias ocupam no ranking de prioridades de Iriny Lopes, ministra-chefe da secretaria”.
”O que o país acaba de descobrir é que a lista é encabeçada pelas peças publicitárias da Hope Lingeries protagonizadas por Gisele Bündchen”. – Conclui o colunista Augusto Nunes
Para não haver confusão, Gisele Bündchen é a da esquerda, a senhora ao lado é a famosa ministra Iriny Lopes. Gostaram do lencinho dela? |
Veja um dos anúncios que está aterrorizando a mulher brasileira, segundo a Secretaria de Políticas para Mulheres, do governo Dilma:
Gisele Bündchen Stock Index
A Hope é mais uma marca a apostar no poder de turbinar as vendas que Gisele tem. Em 2007, o especialista Fred Fuld, colaborador do “The New York Times” e de outros grandes jornais americanos, criou o “Gisele Bündchen Stock Index” (Índice de Mercado Gisele Bündchen), em referência ao índice Dow Jones da Bolsa de Nova York (Dow Jones Stock Index).
Segundo o estudo, as marcas que se associam a Gisele, a Top Icon número 1 do site-referência Models.com, têm lucros muito maiores do que os habituais – e chegaram a se valorizar em 29% na Bolsa de Nova York na época. Enquanto o Dow Jones fechou 2007 com valorização de 6,5%, o Indice Gisele Bündchen teve alta de 29% no ano.
Não se poderá negar que os indices desse ano, incluirão a influência da besteirada da ministra para melhorar ainda mais o Indice Gisele Bündchen.
Segundo o estudo, as marcas que se associam a Gisele, a Top Icon número 1 do site-referência Models.com, têm lucros muito maiores do que os habituais – e chegaram a se valorizar em 29% na Bolsa de Nova York na época. Enquanto o Dow Jones fechou 2007 com valorização de 6,5%, o Indice Gisele Bündchen teve alta de 29% no ano.
Não se poderá negar que os indices desse ano, incluirão a influência da besteirada da ministra para melhorar ainda mais o Indice Gisele Bündchen.
Fontes: "the passira news" e "Resende Afora"
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